Página:O demônio familiar.djvu/122

Wikisource, a biblioteca livre

HENRIQUETA – Eduardo.


CARLOTINHA – Não acredites, ele estava gracejando. HENRIQUETA – Não, tu amas, Carlotinha, e nunca me falas dos teus sonhos, de tuas esperanças. Não sou eu mais tua amiga?

CARLOTINHA – Pois duvidas?

HENRIQUETA – Se fosses, não me ocultarias o que sentes.

CARLOTINHA – Não te zangues; eu te contarei tudo, mas custa tanto falar dessas coisas!

HENRIQUETA – Com aqueles que nos compreendem é um prazer bem doce.

CARLOTINHA – Olha, o meu segredo... Porém não sei como hei de começar isto!

HENRIQUETA – Começa pelo nome. Como ele se chama?

ÇARLOTINHA (confusa) – Alfredo.

HENRIQUETA – Este moço que teu mano nos apresentou?