Página:O demônio familiar.djvu/159

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VASCONCELOS – Como? Fico então seu devedor?

EDUARDO – Essa dívida é o dote de sua filha.

HENRIQUETA – Oh! Que nobre coração!

EDUARDO – Quem mo deu?

HENRIQUETA – Sou eu que sinto orgulho em lhe pertencer, Eduardo.

D. MARIA – Mas, meu filho, dispões assim da tua pequena fortuna. O que te resta?

EDUARDO – Minha mãe, uma esposa e uma irmã. A pobreza, o trabalho e a felicidade. ALFREDO – Esqueceu um irmão, Eduardo.

EDUARDO – Tem razão!

AZEVEDO – E um amigo quand même!

EDUARDO – Obrigado!