Página:O demônio familiar.djvu/53

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vista do que se passou! (Refletindo.) Não; não acredito.

CARLOTINHA – O quê?

EDUARDO – Que Pedro tenha maquinado semelhante coisa.

CARLOTINHA – E eu acredito.

EDUARDO – Vou saber disto! Porém, dize-me! Depois?

CARLOTINHA – Você saiu. Eu esperei muito tempo no seu quarto para ver se voltava. Tardou tanto, que por fim vi-me obrigada a desenganá-la.

EDUARDO – Então, ela voltou...

CARLOTINHA – Com o coração partido...

EDUARDO – E foi dar esse consentimento, que seu pai esperava. A esta hora é noiva de um homem que faz dela um objeto de especulação. (Passeia.)

CENA III

Os mesmos, PEDRO