Página:O demônio familiar.djvu/56

Wikisource, a biblioteca livre

PEDRO – Foram versos que senhor escreveu...

EDUARDO – Que eu escrevi?

PEDRO – Sim, senhor.

EDUARDO – A Henriqueta?

PEDRO – Não, senhor.

EDUARDO – A quem, então?

PEDRO – À viúva.

EDUARDO – Que viúva?

PEDRO – Essa que mora aqui adiante; mulher rica, do grande tom.

EDUARDO (rindo) – Ah! lembro-me! E tu levaste esses versos à Henriqueta?

PEDRO – Levei, sim, senhor.

EDUARDO – Com que fim, Pedro?