Página:O demônio familiar.djvu/65

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para os velhos já esquecidos de sua mocidade. Portanto, a quem melhor podes contar um segredo do que a mim?

CARLOTINHA – É verdade, suas palavras me decidem. Você é meu irmão, e o chefe da nossa família, desde que perdemos nosso pai. Devo dizer-lhe tudo; tem o direito de repreender-me!

EDUARDO – Cometeste alguma falta?

CARLOTINHA – Creio que sim. Uma falta bem grave!

EDUARDO – Minha irmã... Acaso terás esquecido!...

CARLOTINHA – Oh! Se toma esse ar severo, não terei ânimo de dizer-lhe!

EDUARDO (com esforço) – Estou calmo, mana, não vês? Fala!

CARLOTINHA – Sim ! Sim! É que me custa a dizer!... Não faz ideia!

EDUARDO – Vamos! Coragem!

CARLOTINHA – Conhece um moço, que às vezes lhe vem procurar... chama-se Alfredo!...