Página:O jesuita - drama em quatro actos.djvu/111

Wikisource, a biblioteca livre

JOSÉ BASÍLIO – Que faço?... Nesses momentos peço a Deus que me dê a força de suportar este duro cativeiro, e para esquecer o que sofro, tomo uma pena e escrevo.

ESTÊVÃO – Fazes versos?

JOSÉ BASÍLIO – Aprendo a fazê-los. Não sei o que me diz... Mas... Olha, Estêvão; creio que algum dia escreverei alguma cousa.

ESTÊVÃO (sorrindo.) – Um poema?

JOSÉ BASÍLIO – Não sei.

(Entra Garcia furtivamente.)

ESTÊVÃO – É quase noite; até logo.

JOSÉ BASÍLIO – Já vais?

ESTÊVÃO – Pouco me demoro; é só vê-la!