deixará de existir. Não vedes que uma barreira vos impede o passo, e que há maior distância entre vós e ela, do que entre o punhal e seu corpo?
CONDE (consigo.) – Que horrível transe!
SAMUEL – Curvai-vos à fatalidade!... Fostes vencido por Deus!
CONDE (num assomo de ira.) – Oh! Eu a salvarei! Ainda que seja preciso matar-vos com as minhas mãos, e roubar-vos ao patíbulo! (Ergue o punhal para Samuel.)
CONSTANÇA (dentro.) – Ah!
CONDE (recuando.) – Constança! Ele a assassina!... O miserável!...
SAMUEL – Porque hesitais!... Podeis martirizar-me a carne; mas eu tenho fechada em minha mão a vossa alma. (Pausa)
CONDE – Que pedis? A liberdade?