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CENA II

INÊS, JOSÉ BASÍLIO e ESTÊVÃO

INÊS (ao descer encontra-se com José Basílio.) – Ai!... Não gosto destas graças, Sr. estudante!

JOSÉ BASÍLIO – Não é graça, não, Inês; é. negócio muita sério. Tu me deste um abraço, devo pagá-lo.

INÊS – Fui eu que o dei!... Forte desaforo!

JOSÉ BASÍLIO – Bem sei que as mulheres não costumam confessar estas coisas; por isso podes desculpar-te comigo.

INÊS – Não tem vergonha! Um rapaz que traz este santo hábito!

JOSÉ BASÍLIO – Pois é mesmo por isso. Este santo hábito é uma capa de nossas mazelas. (Descem à esquerda.)

INÊS – E de todas as travessuras que o senhor faz aí à sorrelfa. Ah! se o Reitor o ouvisse!