Página:O jesuita - drama em quatro actos.djvu/55

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SAMUEL – És livre!

ESTÊVÃO – Ah! Permitis que dê esta boa notícia a Constança?

SAMUEL – Podes ir vê-la. Não me oponho.

ESTÊVÃO – Obrigado!

SAMUEL – Depois vem ter comigo; quero hoje mesmo confiar-te o segredo de minha vida.

ESTÊVÃO – Sim, meu pai!


CENA X

SAMUEL (só.) – Rude combate!... Senti que minha coragem vacilava! Não; ainda que devesse profanar a pureza dessa menina!... Ainda que fosse necessário sacrificar a sua vida. Sim a sua vida! O que é a criatura neste mundo senão o instrumento de uma ideia?... Ele amará!... Mas compreenderá, enfim qual amor é digno do filho desta terra virgem! (Absorto.) Brasil!... Minha pátria!... Quantos anos