de si um longo futuro. Faça-o tão belo que ele possa reparar os erros de seus pais e encher de orgulho a mulher que Deus lhe der por companheira.
ESTÊVÃO – O que é preciso fazer para isto? Estou pronto! Apontai-me o caminho!
CONDE – O caminho!... Não o vê diante de seus olhos? Nos sonhos da sua imaginação juvenil não brilha uma estrela que o atrai e o fascina?
ESTÊVÃO (eletrizado.) – Sim!... sim!... A glória!...
CONSTANÇA (a meia voz.) – Eu pensava que era o amor!
(O Conde que tem remontado para observar o interior, volta.)
CONDE (a Estêvão.) – É mais que a glória, Estêvão; é o dever. O homem pertence à sua pátria e ao rei: uma é sua mãe o outro seu senhor na terra. Quem tem estes dois bens supremos não deve lamentar uma vil e mesquinha abastança. Siga os exemplos que lhe dão tantos cavalheiros portugueses. Conquiste por seu valor e heroísmo aquilo que a fortuna lhe negou.