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O MANDARIM
— Mas porque m’as recusaria? — exclamei. — Eu pertenço a uma boa familia da provincia do Minho. Sou bacharel formado; portanto na China, como em Coimbra, sou um letrado! Já fiz parte d’uma repartição publica... Possuo milhões... Tenho a experiencia do estylo administrativo...
O general ia-se curvando com respeito a esta abundancia dos meus attributos.
— Não é — disse elle emfim — que o Imperador realmente o recusasse: é que o individuo que lh’o propuzesse seria immediatamente decapitado. A lei chineza, n’este ponto, é explicita e sêcca.
Baixei a cabeça, acabrunhado.
— Mas, general — murmurei — eu quero livrar-me da presença odiosa do velho Ti-Chin-Fú e do seu papa-