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Página:O mandarim (1889).djvu/104

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O MANDARIM

 

— E se eu empregasse parte da fortuna do velho malandro em fazer particularmente, como philanthropo, largas distribuições d’arroz á populaça faminta? É uma idéa...

— Funesta — disse o general, franzindo medonhamente o sobr’olho. — A côrte imperial veria ahi immediatamente uma ambição politica, o tortuoso plano de ganhar os favores da plebe, um perigo para a Dynastia... O meu bom Amigo seria decapitado... É grave...

— Maldição! — berrei. — Então para que vim eu á China?

O diplomata encolheu vagarosamente os hombros; mas logo, mostrando n’um sorriso astuto os seus dentes amarellos de cossaco:

— Faça uma coisa. Procure a familia de Ti-Chin-Fú... Eu indagarei do