Página:O mandarim (1889).djvu/108

Wikisource, a biblioteca livre
96
O MANDARIM

 

Mandarim. Não disse á generala: — Bonjour, Madame. Dobrado ao meio, fazendo girar os punhos fechados sobre a fronte abaixada, fiz gravemente o chin-chin!

— É adoravel, é precioso! — dizia ella, com o seu lindo riso, batendo as mãosinhas pallidas.

N’essa manhã, em honra da minha nova incarnação, havia um almoço chinez. Que gentis guardanapos de papel de sêda escarlate, com monstros fabulosos desenhados a negro! O serviço começou por ostras de Ning-Pó. Eximias! Absorvi duas duzias com um intenso regalo chinez. Depois vieram deliciosas febras de barbatana de tubarão, olhos de carneiro com picado d’alho, um prato de nenuphares em calda d’assucar, laranjas de Cantão, e emfim o arroz sacramental, o arroz dos avós...

Delicado repasto, regado largamen-