Página:O mandarim (1889).djvu/123

Wikisource, a biblioteca livre
O MANDARIM
111

 

Ao jantar, Camilloff, desdobrando o seu guardanapo, pediu-me com bonhomia as minhas impressões de Pekin.

— Pekin faz-me sentir bem, general, os versos d’um poeta nosso:


Sôbolos rios que vão
Por Babylonia me achei...


— Pekin é um monstro! disse Camilloff oscillando reflectidamente a calva. — E agora considere que a esta capital, á classe tartara e conquistadora que a possue, obedecem trezentos milhões de homens, uma raça subtil, laboriosa, soffredora, prolifica, invasora... Estudam as nossas sciencias... Um calice de Médoc, Theodoro?... Têm uma marinha formidavel! O exercito, que