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Página:O mandarim (1889).djvu/194

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O MANDARIM

 

gaz, a fórma magra de um cão farejando o lixo.

Nunca mais encontrei este individuo. — E agora o mundo parece-me um immenso montão de ruinas onde a minha alma solitaria, como um exilado que erra por entre columnas tombadas, geme, sem descontinuar...

As flôres dos meus aposentos murcham e ninguem as renova: toda a luz me parece uma tocha: e quando as minhas amantes vêm, na brancura dos seus penteadores, encostar-se ao meu leito, eu chóro — como se avistasse a legião amortalhada das minhas alegrias defuntas...

 

Sinto-me morrer. Tenho o meu testamento feito. N’elle lego os meus mi-