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Página:O mandarim (1889).djvu/92

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O MANDARIM

 

sa provincia, que se assemelha á dos vasos de porcelana, d’um tom azulado e vaporoso, com collinasinhas calvas e de longe a longe um arbusto bracejante, me deixou sombriamente indifferente.

Quando o capitão do steamer, um yankee impudente de focinho de chibo, ao passarmos á altura de Nankin, me propôz parar ir percorrer as ruinas monumentaes da velha cidade de porcelana, — eu recusei, com um movimento sêcco de cabeça, sem mesmo desviar os olhos tristes da corrente barrenta do rio.

Que pesados e soturnos me pareceram os dias de navegação de Tien-Tsin a Tung-Chou, em barcos chatos que o cheiro dos remadores chinezes empestava; ora através de terras baixas inundadas pelo Pei-hó, ora ao longo de pallidos e infindaveis arrozaes; passando aqui