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Página:O mandarim (1889).djvu/95

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O MANDARIM
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Vamos correndo então á beira de canaes d’agua negra: começam a apparecer pomares, aqui e além uma aldeia de côr azulada, aninhada ao pé d’um Pagode: — de repente, a um cotovêlo do caminho, paro assombrado...

Pekin está diante de mim! É uma vasta muralha, monumental e barbara, d’um negro baço, estendendo-se a perder de vista, e destacando, com as architecturas babylonicas das suas portas de tectos recurvos, sobre um fundo de poente de purpura ensanguentada...

Ao longe, para o Norte, n’um vago de vapor rôxo, esbatem-se, como suspensas no ar, as montanhas da Mongolia...

Uma rica liteira esperava-me á porta de Tung-Tsen-Men, para eu atravessar Pekin até á Residencia militar de Camilloff. A muralha agora, ao perto, pa-