Página:O matuto - chronica pernambucana (1878).djvu/127

Wikisource, a biblioteca livre

— É verdade, compadre Francisco.

— E boa apanha fez você. que putici! Dá bem seus dois alqueires.

— É quanto espero apurar.

— Mas parece que ainda era cedo para arrancar esta erva. Vejo ainda tantas vagens zarolhas entre as secas. Nem por isso. Ele já estava estralando ao sol mesmo no pé.

— Como está a comadre? Como passam as meninas?

— Nenhuma quer morrer, não, meu compadre.

— Fazem elas muito bem.

— A comadre como ficou?

— Trabalhando com seus cestos.

Apareceu nesse momento Joaquina na porta da casa, as mangas do vestido para baixo, o cabeção de rendas à mostra, os pés no chão.

— Por isso é que o dia amanheceu tão bonito. É porque o compadre Francisco tinha de aparecer hoje por aqui.

— Não presto mais para nada, comadre. Mas porém já fui um cabra mesmo pimpão. Muita mulata bonita já se remexeu por mim ouvindo-me cantar ao som da viola, em noites