Página:O matuto - chronica pernambucana (1878).djvu/21

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— Ora que tem isso? retrucou o que se achava mais próximo do que acabava de falar. Ha de cair como os outros; não há santos que o acudam.

— Deixe-se disso, Renovato, deixe-se disso. Você não vê que ambos eles são dois cabras de talento?

— Sim, é verdade; mas você não dá o desconto. Olhe que Mané Francisco já tinha pegado com Damião e Thomaz, e a todos botou por terra.

— Ele me botou, é verdade — acudiu Thomaz despeitado; mas de outra feita talvez não tenha a mesma felicidade. Olhe como o braço já lhe está tremendo, batido por Victorino.

— Aquilo é um peneirado que ele sabe.

— Sustenta o motivo, Mané Francisco — gritou Damião ao que minutos antes o tinha derribado.

— A coisa está feia. O que cair para a aguardente.

— E o rancho.

— Está dito.

— Caiu, caiu, Mané Francisco! Gritaram neste ponto muitas vozes, formando uma algazarra imensa,