pela entrada de Francisco e de Lourenço. Vendo-os, o sargento-mór chamou-os ao gabinete onde minutos antes se celebrara em família a grave conferencia a que assistimos.
— Aqui está o rapaz, seu sargento-mór, disse Francisco, entrando no gabinete.
Estava impaciente pela tua volta. Dize-me cá. O rapaz poderá partir para a capital, ao nascer da lua?
— Quem? Eu? perguntou Lourenço.
— Tu mesmo, Lourenço.
— Posso partir já, assim o ordene vosmecê.
— Estás pronto de tudo?
— De tudo estou, porque nada tenho que aprontar.
— Se Francisco não tivesse chegado há pouco, ele é que havia de ir. A incumbência é de gravidade.
— E que tem que eu tivesse chegado há pouco? Perguntou o matuto.
— Estás cansado. Já não és menino para resistires a duas jornadas forçadas uma atrás da outra.
— Perdoe-me vosmecê, seu sargento-mór. Muito me agrada fazer pessoa em meu filho. Mas se é somente por me supor cansado da