Página:O matuto - chronica pernambucana (1878).djvu/265

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Passado um momento, perguntou o ajudante-de-tenente ao matuto:

— Poderemos saber quem é você, camarada?

— Chamo-me Francisco dos Prazeres, e sou morador do engenho Bujari.

— A quem pertence esse engenho?

— A seu sargento-mór João da Cunha.

— Sei quem é.

— Havemos de passar por dentro mesmo do engenho. Vou deixar vosmecês em Goiana, e volto ao Cajueiro, onde tenho minha família. Há mais de mês não sei dela, nem nova, nem mandado. Quem sabe o que não terá acontecido à minha mulher e a meu filho durante a minha ausência?

— Você vai encontrar todos em paz.

— E se não encontrar, o Tunda-Cumbe é