Página:O matuto - chronica pernambucana (1878).djvu/276

Wikisource, a biblioteca livre

hora na vila os infames bandoleiros. Vamos, Francisco. Quero-te a meu lado.

O matuto saltou sobre o castanho. Tinha os olhos e as faces em fogo. Na respiração sentia calor de fornalha. Da mão, em vez do chiqueirador de buranhém que trazia, pendia agora uma catana fora da bainha.

Mas de momento a momento ia repetindo, como de se para si:

— Lourenço, Marcelina, que terá sido de vocês? Coração, tu estás a anunciar-me uma desgraça sem nome. Deus se lembre de mim, Deus se lembre de mim!