Página:O matuto - chronica pernambucana (1878).djvu/284

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ganharás a tua alforria, que mais garantia queres do que minha palavra? Não duvides da promessa. Ajuda-nos a dar um ensino de mestre a esses senhores soberbões, e eu te asseguro que não te hás de arrepender. Pois sim, seu Pedro. Eu, como confio na sua palavra, estarei pronto, quando chegar o momento, a molhar as armas. Mas, olhe: todo o meu serviço não passará disso, porque eu não quero historias comigo.

— Nem eu exijo outro serviço além deste. Ficarei com ele muito satisfeito, e ele só será bastante para te forrares. Então, fica assentado isso mesmo, não é verdade?

— Isso mesmo. E eu vou já dizer ao Tunda-Cumbe a tua promessa, que é para não haver duvida. Os dois tinham chegado à beira da estrada.

— Ah! Esqueci-me do saco de batatas que Moçambique mandava lá para casa. Volto a buscá-lo.

Separaram-se, Germano para tornar, como disse, à palhoça dos negros, Pedro de Lima para tomar à direita a direção da mata.

Quando eles desapareceram, saiu do