Página:O matuto - chronica pernambucana (1878).djvu/397

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correndo a marche-marche a tomar as embocaduras, ao norte e ao sul da rua.

Claro está o plano do caudilho, disse o sargento-mór. Atentai nele. A linha do centro manterá sobre nossa frente incessante fogo, enquanto as outras duas, ganhando os lados, vêm reunir-se com ela no ponto comum, que não é outro senão as nossas portas. Houve um momento de silencio. Os fidalgos, por trás das rotulas, olhavam para um lado e para outro, como quem estava estudando as posições inimigas. Enfim Luiz Vidal voltou-se para o senhor-de-engenho e lhe disse:

— Não percamos mais um momento. As forças aí vêm. Se não resistirmos, em dez minutos estaremos no poder dos rebeldes. Descei, descei, e mandai a gente para cá. O forte dela deve ficar lá em baixo. Cá em cima precisamos unicamente de quem saiba carregar e descarregar sua arma. Lá em baixo requerem-se ânimos viris. Será lá o nosso posto de honra.

João da Cunha desceu e tornou logo. Vinham com ele o Roberto e mais dez negros.

— Vês aquela linha de homens que ali vem avançando e atirando para cá? Perguntou