Página:O missionário.djvu/558

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O Costa e Silva, porém, confirmara a promessa. Ficasse o Sr. Aníbal descansado. Havia de mandar os versos, e os mandaria já, porque queria ter o gosto de os ler impressos antes de sua partida para o Madeira.

Quando o pobre do Totônio Bernardino ficou bem enterrado sob uma grande camada de terra negra e úmida, e os convidados começaram a retirar-se, o Chico Fidêncio passou o pendão do Santíssimo às mãos do Quinquim da Manuela, e chamando o sacristão Macário, levou-o para um canto, passando-lhe um braço pelo pescoço, numa familiaridade agradecida.

Queria mostrar-lhe uma cópia da correspondência que enviara pelo último paquete ao Democrata de Manaus. Tratava da missão à Mundurucânia.

E naquele canto do cemitério, à fraca claridade do crepúsculo da tarde, o Chico Fidêncio leu o seguinte trecho:

"O escritor destas modestas e despretensiosas linhas gaba-se de não se deixar iludir pelos homens de roupeta e chapéu de três