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Página:O seminarista (1875).djvu/11

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força ouvir a minha primeira missa, não há de, Margarida?...

— Se hei de!... e também mais uma coisa, que hei de fazer... adivinha o que é?...

— O que é?... fala.

— Mamãe costuma dizer, que eu já estou ficando grande, e que daqui a um ano bem posso me confessar, e para isso anda me ensinando doutrina; mas eu não tenho ânimo de me confessar a padre nenhum... Deus me livre! tenho um medo... uma vergonha! mas com você é outro caso estou pronta, e por isso não quero me confessar enquanto você não for padre...

— Está dito, Margarida; prometo que há de ser você a primeira pessoa que hei de confessar; antes disso, não confesso pessoa nenhuma, nenhuma desta vida; eu te juro, Margarida.

— Muito bem! muito bem! está dito. Agora me conta, Eugênio; quando é que você vai-se embora?

— É para o mês que vem...

— Ah! meu Deus! pois já tão depressa! e você não há de ficar com saudade de mim!...

— Se fico!... muita, muita saudade, Margarida: - quando penso nisso fico tão triste, que me dá vontade de chorar.

— E eu, pobre de mim!... como vou ficar tão