bradou Umbelina roxa de cólera e batendo com o pé. - Pensa o senhor que por ter na algibeira uma pataca mais do que os outros pode dizer o que lhe vem à boca, e chegar a ponto de querer governar as filhas alheias?
Luciano quis responder, mas uma multidão de vozes aplaudindo Umbelina abafaram-lhe as palavras.
— Muito bem! muito bem, tia Umbelina!
— Tem carradas de razão, e aqui estamos para punir pela senhora.
— Saia! saia o desmancha-prazeres!
— Fora o rusguento!
A filáucia e o tolo orgulho do rapaz arredavam dele todas as simpatias, e portanto, achou-se só no meio da tormenta que ele mesmo suscitara.