sem lhes exigir contribuição alguma, nem em serviço nem em dinheiro.
Entre esses agregados contava-se d. Umbelina, que, com sua filha Margarida e uma velha escrava, ocupava a casinha que descrevemos no capítulo antecedente. Umbelina vivia de sua pequena bitácula à beira da estrada, vendendo aguardente e quitandas aos viandantes, cultivando seu quintal, pensando suas vaquinhas, e da venda de frutas, hortaliças e leite sabia com sua diligência e economia tirar um sofrível rendimento.
Era uma matrona gorda e corada, de rosto sempre afável e prazenteiro; sua asseada e garrida casinha, alvejando entre o verdor das balsas e campinas que a circundavam, era uma confirmação palpitante do rifão, que diz - "não há traste que não se pareça com seu dono". - Eram, portanto, uma e outra mui próprias para atrair os viandantes, que não deixavam de apear-se à porta da bitácula da tia Umbelina, a fim de tomarem alguns refrescos ou provarem de suas excelentes quitandas.
Umbelina fora casada com um alferes de cavalaria,