não me paras em casa!... parece que não queres mais bem a tua mãe?...
— Quero, mamãe...
— Não queres... isto já é muito travessear... é preciso sossegar um pouco... não paras um instante ao pé de mim. Não gostas de teu pai, nem de tua mãe?...
— Gosto, mamãe...
— Qual!... não gostas. De manhã apareces apenas para tomar a bênção, tomas à pressa o teu café com leite, e depois... adeus, Sr. Eugênio, passe por lá muito bem até à hora de jantar, ou até à noite!... Isto não vai bem!.. estou zangada contigo.
— E se eu contar a mamãe por que é que eu fico lá tanto tempo, mamãe fica zangada comigo?
— Eu sei!?... conforme... fala; que é, então?...
— Pois mamãe sabia que a tia Umbelina me pediu para ensinar a ler à Margarida...
— Deveras, meu filho?... - interrompeu a mãe rindo-se muito. - Que galante mestrinho tem a minha afilhada! por Deus que não sei qual dos dois mais precisará de bolos, o mestre ou a discípula.
— Mamãe está caçoando!... pois é deveras, estou ensinando a ler à Margarida.