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o sertanejo
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     — Hade vêr, Sr. Campello, que poder de gado se perdeu.

     — Com isso já conto eu ; as ossados que temos encontrado estão mostrando. Não é um boi que lá está cahido, Agrela ?

     — Lá ao pé da mariseira, Sr. capitão-mór ? Aquele já esticou a canella.

     — Aposto que deixaram entupír as cacimbas ? acudiu D. Genoveva.

     — Não duvido ; respondeu Campello.

     Nesse momento chegavam os viajantes a uma pequena elevação, d'onde se avistava ao longe, sobre aquella mata adusta a copa verde e frondosa de uma prócera oiticica.

     Um dos acostados que trazia a trombeta a tiracollo, levou-a à boca e tocou uma alvorada cujos sons festivos deramaram-se pelo espaço e encheram a solidão.

     O fogoso cavallo em que montava a gentil donzella, já excitado desde que primeiro sentira as auras da terra natal, com os rebates da trompeta se arremessou impetuoso pelo caminho da fazenda.

     D. Flor deixou-o desafogar aquelle generoso anhelo que tambem lhe assomava n'alma ao