Onofre outra barreira. É uma ramalhuda braúna, já serrada pelo tôpo e que a um empurrão do Aleixo Vargas cairá sôbre o caminho, trancando-o com uma sebe viva e emaranhada.
Enquanto o capitão-mór e sua gente esbarrarem nessa embrechada, o Onofre tem tempo de pôr-se a salvo com a donzela e recolher-se ao Bargado.
Antes de concluir o novo exame da emboscada, sentiu o bandeirista a língua trôpega:
— Diabo dêste vinho do reino!... Não sei que mistura lhe deitaram!... Querem ver que pôs-me, meio lá, meio cá? Eu me entendo é com o patrício!
— Não é, sr. Onofre. Êste vinho tinha alguma coisa com certeza. Também eu estou com as pernas bambas, de uns sorvos que dei na borracha. Pois a minha conta no Minho era meio quartilho ao almôço.
Reparou o Onofre que toda a sua gente já andava estirada, uns pelo chão juncado de fôlhas sêcas, outros pelos galhos rasteiros, a curtir a carraspana.
— Olhem esta corja de bêbados! Como roncam!... E mais é que vou fazer o mesmo!