canto da saracura e disparou a correr, passando perto de D. Flor.
O baio não o seguiu como êle esperava; mas seguiu-o Arnaldo que breve o alcançou e, derribando-o da sela, puxou-o para dentro da espessura, onde o deixou peado como os companheiros.
O sertanejo imitou então o canto da saracura, enquanto Jó espantava os cavalos emboscados, que partiram à desfilada na direção do Bargado.
Marcos Fragoso, ouvindo a senha convencionada e o tropel dos animais, acreditou que D. Flor estava em seu poder, e despediu-se arrogantemente do capitão-mór, dando aviso aos companheiros para que o seguissem.
Entretanto D. Flor e Alina transpunham o lugar da emboscada sem o menor acidente, e D. Genoveva moderava a marcha de seu cavalo para reunir-se ao marido e saber dele a razão da repentina partida do Ourém e seus companheiros.
Ao passar por diante de Arnaldo oculto na espessura, D. Flor perguntava a Alina.
— Onde estão suas flores, menina?
— Que flores, Flor? retorquiu a moça, brincando com a palavra.