— Vaqueiro, não se meta! Não foi êste o ajuste! griotu Arnaldo para o pai!
O endiabrado menino, que se atirara ao chão de propósito para aumentar a resistência com o pêso do corpo, conseguira afinal fazer fincapé nas raízes do capim e parar o novilho já cansado. Quando Arnaldo conheceu que o tinha seguro, gritou ao pai:
— Pode torar; que o bicho daquí não sai.
Arnaldo tinha muita vontade de dar um tiro com o bacamarte do pai. Atualmente não se conhece, e talvez já não se fabrique essa espécie de arma, tão estimada outrora no interior e tão proeminente nas lutas fratricidas que ensanguentaram por vezes o interior do Brasil.
O bacamarte, simbolizava até bem pouco tempo ainda a ultima ratio, o direito da fôrça; era como na Europa o canhão, de que tinha com pouca diferença a configuração, pela grossura do cano muito semelhante ao colo de uma peça de artilharia. Havia-os de bôca de sino, que despediam uma chuva de balas e metralhas.
Compreende-se a fôrça que era precisa para suportar o recuo de uma arma destas ao disparar,