Outra vez foi à margem do Sitiá.
Era no meio do inverno; o rio com a cheia tinha uma torrente caudalosa e rolava com fragor medonho. O rancho aproximou-se receoso, parecendo-lhe que essa torrente empolada ia saltar de seu leito e arrebatá-lo.
Da outra banda um maracujazeiro dessa espécie delicada que alí chamam suspiro, prendendo-se aos galhos das árvores, formava entre lindas grinaldas de flores, um mimoso colar de seus lindos frutos dourados e fragrantes.
— Que bonitos maracujás! exclamou D. Flor. Quem me quisesse bem, não me deixava aguar com a vista deles.
— Não sou eu, disse Jaime.
— E você, Arnaldo?
— Mas êle morre! exclamou Alina.
— Ora, que mêdos!
Arnaldo já não estava alí; tinha-se metido no mato para tirar a roupa, amarrando a camisa à cintura como uma tanga, e acabava de arrojar-se à corrente. Êle já conhecia êsse rio, e tinha lutado com êle, quando mais criança.
O menino nadava com pausa, poupando suas fôrças e investigando com olhar rápido a veia