Página:O sertanejo (Volume II).djvu/219

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— O próprio. Êsse homem não sei por que tinha raiva do sr. capitão-mór, e então foi meu marido quem pagou; porque um dia apresentou-se em nossa casa com três cabras, e intimou ao sr. Nogueira, que pusesse a bôca em vossa senhoria, e o chamasse já e já de... Não me atrevo a dizer.

— Há de atrever-se, mulher, que lhe ordenamos nós. Chamasse de quê?

A viúva fez um esfôrço:

— De sapo cururú.

O capitão-mór que já a custo sofreava a cólera, saltou como uma explosão:

— Agrela, mande já sem demora encilhar os cavalos, que eu não durmo enquanto não ensinar o cabra! Vá aprontar a minha maca, D. Genoveva. Não ouve, senhora?

Enquanto a mulher e o ajudante saíam a cumprir suas ordens, o capitão-mór cruzava o terreiro a largos passos, sôfrego de montar a-cavalo. Amainando a refega da ira, caminhou para a viúva que ficara imóvel no mesmo lugar:

— E seu marido que fez, mulher?

— Nogueira? Não tinha que saber. Disse e repetiu que o sr. capitão-mór era o primeiro homem