Contar-lhe que não finda a primavera
A doirada estação dos meus amores;
Desfolhando da pálida coroa
Do amor do filho a perfumada flor
Na mão que o embalou, que o abençoa,
Uma saudosa lágrima depor!
Sufocando a saudade que delira
E que as noites sombrias me consome,
O nome dela perfumar na lira,
De amor e sonhos coroar seu nome!...
Página:Obras de Manoel Antonio Alvares de Azevedo v1.djvu/338
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