cobre; não há mendigo, nem caixeiro de taverna que não tenha esse vintem azinhavrado. Entendeis-me?
O Desconhecido: Entendo. A poesia, de popular tornou-se vulgar e comum. Antigamente faziam-na para o povo; hoje o povo a faz para ninguém .
Macário ( bebe ): Eu vos dizia pois Onde tínhamos ficado?
O Desconhecido: Não sei. Parece-me que falávamos sobre o Papa.
Macário: Não sei: creio que o vosso vinho subiu-me à cabeça. Puah! vosso cachimbo tem sarro que tresanda!
O desconhecido; Sois triste, moço... Palavra que eu desejaria ver essa poesia vossa.
Macário: Por quê?
O Desconhecido: Porque havia ser alegre como Arlequim assistindo a seu enterro...
Macário: Poesias a quê?
O Desconhecido: À luz, ao céu, ao mar. ..