- (33) Parn. bras., t. I, cad. 1, p. 51; N. Parn., t.I, p. 244.
- (34) Collecção de poesias ineditas dos melhores autores portugueses. 3 vol. in-16, Lisboa, 1809-1811. T. III, p. 31.
- (35) T. I, p. 7, e notas 29 e 30.
- (36) É a primeira poesia publicada no 1° cad. do t. I , á p.5.
- (37) O autor occultou-se sob a mascara do incognito, omittindo a sua assignatura. A ode é a seguinte:
Em sonhos vi um Indio magestoso,
De presença gentil, altivo e forte:
Mostrava no semblante respeitoso
Da alegria o transporte;
Barbaro o trajo, mas riqueza tanta
Dos miseros mortaes a vista encanta.
Zona de pelles de diversas côres,
Guarnecida de pedras preciosas,
Representa do sol os resplendores;
Oh! que pennas mimosas!
Sobre o cocar, thesouro de riqueza,
É tudo quanto póde a natureza!
Cinto de curtas pennas recamadas
Tem em torno de si pennas compridas
De differentes côres matizadas;
E as plumas fendidas
Formão ao todo um circulo composto
Lindo saiote da natura ao gosto.
Pendia ao tiracol de branco arminho,
Com rubins e saphyras, que encantava,
Concavo dente de animal marinho,
Que lhe serve de aljava;
Porém as settas e o seu arco forte
Longe deixou, que já não teme a morte.