Corra tinham com os seus quatorze companheiros, entre os quaes iam um bispo e um bardo, abordado ás ilhas das Almas, encontrando depois de quarenta dias e quarenta noites a ilha do eterno choro, e a ilha em que fundidores infieis forjavam e fundiam com as carnes rasgadas pelas aguias negras, e outra em que um moleiro moía eternamente farelo por ter roubado os seus freguezes, e outra em que um alquilador, que roubara o cavallo a seu irmão, passava por deante dos olhos assombrados dos viajantes no galope infernal de um cavallo de fogo.
Outros, os famosos navegadores de Iona, tinham chegado á ilha dos Passaros, onde volteiam aves de aureas e de purpureas pennas, regidas por um rei de cabeça de oiro e de azas de prata, que entoam cantos de uma celestial melodia, e a outra onde choram com saudades da patria as doces Irlandezas exiladas mysteriosamente do mundo dos vivos.
Depois ainda é o bardo Myrdhinn que vae com mais nove bardos procurar a ilha Verde, que nunca foi submergida pelas vagas, a ilha dos pomos de oiro, onde no meio de uma aurora perpetua dança um côro eterno de bellos rapazes e de formosas raparigas.
Tudo se condensa, emfim, na lenda de S. Brandão. Esse encontrara a ilha onde os anjos que acompanharam Lucifer, mas não foram inteiramente seus cumplices, cantam os hymnos de esperança, e