dormiam. Emquanto se mettiam nos lençóes e apagavam as velas, ha pessoas que são heróes. Uns são covardes, vadios, aquecem os seus rheumatismos; felizmente isso não impede que hajam espiritos fogosos. Esses vão onde é preciso ir, fazem o que é preciso fazer. O homem da casa mal assombrada chegou do rochedo Douvres. Pescou a Durande do fundo do mar, pescou o dinheiro da algibeira de Clubin, abysmo mais profundo que o outro. Mas como fizeste isto? Tinhas todos os diabos contra ti, o vento e a maré, a maré e o vento. É verdade que tu és feiticeiro. Os que dizem isso já não são tão pascacios. Voltou a Durande! em vão se enfurecem as tempestades, este estrangula-as. Meus amigos, annuncio-lhes que já não ha naufragios. Já examinei a machina. Está como nova, está completa! Movem-se os cylindros tão facilmente como dantes. Parecia novinha em folha. Sabem que a agua que sahe é levada para fora do navio por um tubo colocado em outro tubo por onde passa agua que entra, para utilisar o calor; pois bem, os dous tubos estão salvos. A machina toda! as rodas tambem! Ah! has de casar com ella!
— Com quem? com a machina? perguntou o Sr. Landoys.
— Não, a pequena. Sim, a machina. Ambas. Ha de ser duas vezes meu genro. Good bye, capitão Gilliatt. Vamos ter Durande! Vamos fazer negocio, vai haver circulação e commercio, e transporte de bois e carneiros! Não troco Saint-Sampson por Londres. E aqui está o autor. Digo-lhes que é uma aventura. Ha de ler-se isto sabbado na gazeta de Mauger. O engenhoso