262
Da sociedade em geral
22 Lá não veria essa gente
Que a natureza vestio
De um luto sem fim, eterno,
Quando em sangue se tingio!...
23 Mas veria alvas, rosadas
Bellas filhas da Allemanha,
Ouvindo os nomes da patria
Na terra nova e estranha.
24 Oh! que progresso tão bello
Ver, em vez da côr escura,
Bellas moças, lourazinhas,
E da mais pomposa alvura!
25 E vendo-as pelas campinas
Ou á fonte, ou junto ao rio,
Pensaria estar na patria
Do Allemão sensato e frio!
26 D'antes os nossos avós
Tinham só as cavalhadas,
Onde os Christãos e os Mouros
Faziam hespanholadas.
27 Hoje o Prado Fluminense
Ostenta ricas corridas
De cavallos e de carros
Que são tanto concorridas!