LYSIAS (a Myrto).
Queres pôr termo á festa? Um brinde a Venus, filha
Da mar azul, belleza, encanto, maravilha;
Nascida para ser perpetuamente amada.
A Venus!
(Depois do brinde os escravos trazem os vasos com agua perfumada em que os convivas lavaram as mãos; os escravos saem levando os restos do banquete. Levantam-se todos.)
Queres tu, mimosa naufragada,
Ouvir de hermonia serva, em lyra de marfim,
Uma alegre canção? Preferes o jardim?
O portico talvez?
MYRTO.
Lysias, sou indiscreta;
Quizera antes ouvir a voz do teu poeta.
LYSIAS.
Nume não pede, impõe.
CLEON.
O mando é lisongeiro.
LYSIAS.
Pois começa.
SCENA II
OS MESMOS, UM ESCRAVO.
ESCRAVO.
Procura a Myrto um mensageiro.