Que eleva, que resgata a vida que as infama.
LYSIAS.
Se achares tal milagre, eu mesmo irei pedir-t’o.
CLEON.
Basta um passo, achal-o-hei.
LYSIAS.
Bravo! chama-se?
CLEON.
Myrto,
Que póde conquistar até o amor de um deus!
LYSIAS.
Crês n’isso?
CLEON.
Porque não?
LYSIAS.
Tu és um nescio; adeus! </poem>
SCENA IV
CLEON.
Vai, sceptico! tu tens o vicio da riqueza:
Farto, não crês na fome... A minha singeleza
Faz-te rir: tu não vês o amor que absorve e mata;
Myrto, vinga-me tu da calumnia insensata;
Amemo-nos. É ella!