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Se vivesses no tempo em que, pulsando a lyra,
Estas odes compôz que a velha Grecia admira.

(A Cleon.)

Quer fallar-te um sujeito, um Clinias, um colega,
Ex-mercador, como eu.


MYRTO.

                        Ai, que importuno!


LYSIAS.

                                 Allega
Que não póde esperar, que isto não póde ser,
Que um processo... A final não n’o pude entender.
Pode ser que comtigo o homem se accommode.
Prometeste talvez compor-lhe alguma ode?


CLEON.

Não. Adeus, bella Myrto; espera-me um instante.


MYRTO.

Não tardes!


LYSIAS (á parte.)

                  Indiscreta!


CLEON.

                        Espera.


LYSIAS (á parte.)

                             Petulante!