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Para aquella mesma hora;
E livres, livres agora,
Correm a estrada do céo,
Vão ver a divina face:
Uma era a de Lovelace,
Era a outra a de Romeo.

Voavão... porém, voando
Fallavão ambas. E o céo
Ia as vozes escutando
Das duas almas. Romeo
De Lovelace indagava
Que fizera n'esta vida
E que saudades levava.

«Eu amei... mas quantas, quantas,
E como, e como não sei;
Não seria o amor mais puro,
Mas o certo é que as amei.
Se era tão fundo e tão vasto
O meu pobre coração!
Cada dia era uma gloria,
Cada hora uma paixão.
Amei todas; e na historia
Dos amores que senti