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A pobre flôr vacilla,
Não sabe a que attender.
O sol, juiz tão grave
Como o melhor doutor,
Condemna a briza e a ave
Aos osculos da flôr.
Zephyro ouve e appella.
Appella a colibri.
No emtanto a flôr singela
Com ambos folga e ri.
Tal a formosa dama
Entre dous fogos, quer
Aproveitar a chamma...
Rosa, tu és mulher!
Respira aquelles ares,
Amigo. Deita ao chão
Os tedios e os pezares.
Revive. O coração
É como o passarinho,
Que deixa sem cessar