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Página:Pharóes.pdf/71

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OLHOS DO SONHO

 

Certa noite soturna, solitaria,
Vi uns olhos estranhos que surgiam
Do fundo horror da terra funeraria
Onde as visões somnambulas dormiam...

Nunca taes olhos divisei acaso
Com meus olhos mortaes, allucinados...
Nunca da terra neste leito raso
Outros olhos eu vi transfigurados.