A ARTHUR DE OLIVEIRA, Enfermo[1]
Sabes tu de um poeta enorme
Que andar não usa
No chão, e cuja estranha musa,
Que nunca dorme,
Calça o pé, melindroso e leve,
Como uma pluma,
De folha e flôr, de sol e neve,
Crystal e espuma;
E mergulha, como Leandro,
A fórma rara
No Pó, no Sena, em Guanabara
E no Scamandro;
Ouve a Tupan e escuta a Momo,
Sem controversia,
- ↑ Nota de transcrição: "Enfermo" está visível na edição de 1901.