A CAPTIVA
Nos olhos lhe mora,
Uma graça viva
Para ser senhora
De quem é captiva.
Camoens.
Como era linda, meu Deus!
Não tinha da neve a côr,
Mas no moreno semblante
Brilhavam raios de amor.
Ledo o rosto, o mais formoso
De trigueira coralina,
De Anjo a bocca, os labios breves
Côr de pallida cravina.