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QUINCAS BORBA
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um pouco melhor...» — e Bubião lançava os olhos aos moveis, porcellanas, cristaes, reposteiros. «— Hade ser de estrondo. E depois o noivo é rico...» Bubião pensou na carruagem e nos cavallos que levaria; tinha visto uma parelha soberba, no Engenho Velho, dias antes, que estava mesmo ao pintar. Ia fazer a encommenda de outra assim, fosse por que preço fosse; tinha também de presentear a noiva. Ao pensar nella viu-a entrar na sala. — Prima Sophia onde está? perguntou ella ao Rubião. — Não sei; esteve aqui ha pouco. E, como a visse disposta a ir adeante, pediu-lhe uma palavra, e que se não zangasse. Maria Benedicta esperou; elle, sem hesitação, deu-lhe os parabéns. Sabia que ia casar... Maria Benedicta ficou muito vermelha, e murmurou alguma cousa parecida com um pedido de não divulgar nada. Não havia então nenhum creado alli; Bubião pegou-lhe na mão e fechou-a entre as suas. — Eu sou da casa, disse; a senhora merece ser feliz, e espero que seja. Um pouco assustada, Maria Benedicta puxou a mão e libertou-a; mas, para o não aborrecer, sorriu. Não era preciso tanto; elle estava encantado. Sa-